Publicado por: institutokabu | junho 17, 2011

18.02 – Coordenação do Instituto Kabu / FUNAI CTL de Novo Progresso / Coordenador do Pólo Base de Saúde Indígena – Sobrevôo na Terra Indígena Bau

18.02 – a coordenação do Instituto Kabu juntamente com a FUNAI CTL de Novo Progresso e o coordenador do Pólo Base de Saúde Indígena realizaram mais um sobrevôo na Terra Indígena Bau, visando monitorar atividade garimpeira que vem poluindo e assoreando os rios. Desta vez procuraram fazer um trabalho minucioso no sentido de percorrer toda calha do rio Curuá e monitorar atividade garimpeira, principalmente a que demandam serviços por balsa de sucção ou as chamadas escariantes, esta última causa grande impacto nas margens dos rios. Este trabalho teve início desde o setor norte da reserva, na divida da Terra Indígena Bau com a Flona Altamira (Nekanõrõ) até o setor sul. Em todo percurso, observando atentamente o leito do rio Curuá não fora avistado nenhuma atividade ilegal deste porte a não ser ao sul próximo ao limite da Terra Indígena, onde fora avistado uma balsa escariante em atividade. Comparando esta situação com o último sobrevôo realizado em 15 de janeiro de 2011 houve relativo avanço, pois parte das balsas que estavam operando no rio Curuá ainda não deixaram a Terra Indígena, estão instalados no limite, confirmaram que vão deixar a área, porém, é necessário vigiar se elas permanecem, ou não. Quanto aos garimpos em terra firme no interior da área, a situação continua preocupante, existem 02 garimpos com pista de pouso desativados e 02 em pleno funcionamento. A comunidade do Bau informou que frequentemente aviões de pequeno porte partindo de Novo Progresso em direção a esses garimpos passam próximo da aldeia e todos da comunidade estão de acordo que o governo brasileiro através da FUNAI, Polícia Federal, IBAMA, Força Nacional coloquem um fim nessa situação. Felizmente, ninguém esboçou resistência, contudo não houve quem se dispusesse a fazer este trabalho visando mostrar que a comunidade de Bau não quer compartilhar com as atividades ilegais. Estamos monitorando…


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